O número de licenças emitidas pelo Ibama para campanhas sísmicas marítimas está estagnado desde 2014, com quatro a cinco processos concluídos a cada ano. Levantamento feito a partir de dados disponíveis até esta segunda-feira (22/8), indicam um novo crescimento da demanda por levantamentos 2D no offshore brasileiro.
Este ano, dois dos cinco projetos licenciados eram para levantamento 2D da Spectrum Geo – projetos Norte Amazônico Fase IV e Santos/Campos Fase II. Em 2015, das cinco licenças, apenas uma era para 2D – projeto Pelotas Fase II, também da Spectrum Geo –, enquanto em 2014 todos os projetos eram de sísmica 3D ou 3D e 4D. O levantamento apenas projetos comerciais, excluindo uma licença emitida em 2014 para a Fundação Universidade de Brasília (FUB).
O volume de atividades licenciadas também indica que as principais fronteiras que demandaram o serviço estavam no Norte e Nordeste do país. Das 10 licenças emitidas entre 2015 e agosto de 2016, metade foram para as bacias da Foz do Amazonas, Ceará, Barreirinhas, Pará-Maranhão e Potiguar. Além disso, um dos projetos é o Pelotas Fase II e o restante são demandas em Campos e Santos.