A Repsol Sinopec finalizou as atividades previstas no plano de avaliação da descoberta (PAD) de Pão de Açúcar, Seat e Gávea, no bloco C-M-539 (BM-C-33), na Bacia de Campos. A companhia informou que concluiu um teste no poço Gávea A1, onde registrou uma coluna de 175 m de hidrocarbonetos no pré-sal.
O poço, perfurado pela sonda Ocean Rig Mylos, alcançou profundidade total de 6.230 m e produziu uma média de 4 mil b/d de óleo e 453 mil m³/dia durante o teste. Ao todo, foram perfurados quatro poços na avaliação, do total de seis previstos no plano. Foram perfurados os poços Pão de Açúcar A1 (3-REPF-15D-RJS) e Seat-2 (3-REPF-14-RJS ), ambos com indícios de óleo, sendo que Pão de Açúcar A1 também encontrou gás. Além disso, a companhia também realizou uma perfuração adicional a Pão de Açúcar A1, o poço 3-REPF15DA-RJS, sem registros de indícios.
O primeiro poço contingente do plano foi o 3-REPF-16D-RJS, batizado de Pão de Açúcar A2, que também teve registros de óleo e gás. Em novembro do ano passado, Pão de Açúcar A2 também passou por um teste de formação, que registrou mais de 420 mil m³/dia de produção de gás natural e 3,33 mil barris/dia de condensado.
“Com o poço Gávea A1, a Repsol Sinopec Brasil e suas parceiras finalizam as operações previstas de avaliação do bloco BM-C-33 e entram em uma etapa durante a qual o consórcio analisará os resultados para definir os cenários de desenvolvimento comercial do bloco”, informou a companhia, por meio de nota.
Atualmente, o bloco C-M-539 é operado pela Repsol Sinopec (35%), em parceria com a Statoil (35%) e a Petrobras (30%), mas as companhias anunciaram que a Statoil deve assumir a operação da área a partir da nova etapa, transação ainda sujeita à aprovação da ANP. O PAD é válido até outubro de 2019.
