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Simpósio de Geofísica reune 420 participantes em Salvador

Com patrocínio da Petrobras, Grupo Georadar e Global Geophysical, o V Simpósio da Sociedade Brasileira de Geofísica reuniu no final de novembro, em Salvador, cerca de 420 participantes. Do total, 174 eram estudantes, 195 profissionais e 51 convidados.

Os números foram fornecidos pela SBGf, organizadora do evento, e demonstram sua consolidação como um evento fortemente ligado ao mundo acadêmico, ao contrário dos Congressos Internacionais que enfatizam mais o universo empresarial.

Sob o tema “A Geofísica Terrestre”, foram apresentados 171 trabalhos técnicos entre 67 apresentações orais e 104 posters.

Os quatro cursos pré-congresso tiveram uma procura elevada e uma lotação quase esgotada. Foram 45 inscritos no minicurso de Interpretação Sísmica, ministrado por Marco Schinelli (Petrobras), 44 que assistiram ao minicurso de Geofísica Aplicada na Prospecção de Depósitos Minerais, dado por Renato Cordani (Reconsult), outros 41 que ouviram o Prof. Marco Cetale no minicurso de Fundamentos de Métodos Sísmicos (Marco Cetale), a ainda 26 que se inscreveram no treinamento de GPR (Geofísica Rasa), de responsabilidade do Prof. Marco Botelho (UFBA).

A cada simpósio, realizado de dois em dois anos, sempre em anos pares, o número de participantes vem aumentando significativamente, segundo a presidente da SBGf, Ana Cristina Chaves, em consequência ao aumento do número de graduações em Geofísica no Brasil. Atualmente, há oito universidades oferecendo o curso (Unipampa, UnB, UFF, USP, UFBA, UFPA, UFRN, UFOPA) e está para ser implementada mais uma em Fortaleza, na Universidade Federal do Ceará.

Do total de participantes, apenas três vieram do exterior. A maioria veio do Rio de Janeiro (170). Em segundo lugar 80 participantes declararam Salvador como origem. Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio Grande do Norte, Brasília e Belém também enviaram delegações significativas, embora reduzidas em comparação com as três primeiras.

A solenidade de abertura do V SimBGf foi concorrida. A mesa principal do V Simpósido da SBGf foi composta pela presidente da SBGf, Ana Chaves (Geosoft), pelo coordenador do Comitê Organizador, Neri Boz (Petrobras), pelo secretário da Divisão Regional Nordeste Meridional da SBGf, Carlos Vilar (UFBA), e pelo representante do Reitor da UFBA), Prof. Alberto Brum (UFBA).

O diretor de Geologia e Recursos Minerais do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Roberto Ventura, que também participou da mesa de abertura, fez um balanço das ações da CPRM, dos projetos e programas desenvolvidos e a política do governo para o setor. Ventura veio também apresentar um projeto que pretende aumentar a base de interpretação dos produtos (mapas) gerados pela CPRM, através de parcerias com a comunidade geofisica.

O geofísico Orlando José Miranda de Freitas, gerente de Processamento Sísmico da UO- Bahia da Petrobras, teve a oportunidade de realizar a palestra de abertura “Desafios e Resultados da Sísmica Terrestre em uma Bacia Madura: a experiência da Petrobras no Recôncavo”.

“Ele mostrou tudo que a Petrobras já fez nesta área e os desafios que ela tem pela frente. Apresentou o Método ortogonal. Foi muito didático”, resumiu Neri Boz, coordenador do Comitê Organizador do encontro.

Participando pela primeira vez como coordenador do comitê organizador, Neri Boz acredita que o simpósio superou suas expectativas. “A quantidade de trabalhos foi grande. O nível foi alto. A participação nos cursos foi surpreendentemente acima do esperado. Foi excelente. Consideramos que foi um bom evento”, afirmou o geofísico que tem mais de 30 anos de experiência de trabalho com Geofísica Terrestre na Petrobras.

Outro destaque apontado por Neri Boz foi a palestra do gerente geral de Sísmica Terrestre da Georadar, Luiz Bampa. “Ele descreveu o passo a passo com detalhes de como se faz a operação de sísmica terrestre. Apresentou praticamente um manual padrão, com tudo que deve ser feito. Foi também muito didática a palestra,” elogiou.

Assembleia Geral

A Assembleia Geral Ordinária da SBGf, reunida durante o Simpósio, decidiu aumentar o valor das contribuições dos sócios a partir de 2013. A anuidade para estudantes subirá dos atuais R$25 para R$30. Sócios efetivos terão sua contribuição elevada de R$75 para R$90.

A presidente da SBGf, Ana Cristina Chaves, informou ainda que até 31 de março de 2013 a diretoria receberá projetos para decidir quais cidades sediarão o VI Simpósio, em 2014, e o XIV Congresso Internacional, em 2015. A expectativa da diretoria é grande quanto ao simpósio acontecer no Rio Grande do Sul. Pairam dúvidas ainda se será em Porto Alegre ou em Gramado.

O XIV Congresso Internacional da SBGf, em 2015, ainda está em aberto. Já o XIII Congresso, em 2013, será no Rio de Janeiro, no mesmo local do anterior: o Centro de Convenções Sul América.

Durante a assembleia geral a diretoria da SBGf apresentou um balanço de suas realizações em 2012. 

Geofísica Brasil

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