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Acadêmicos de 22 países, dos cinco continentes, estiveram em Búzios (RJ) participando da 22ª edição do Salt Water Intrusion Meeting (SWIM 2012), ou do Encontro sobre a Intrusão de Água Salgada. O evento aconteceu na última semana de junho.

Como explica um dos organizadores, o geólogo e professor da UFRJ, Gerson Cardoso, o congresso basicamente se dedicou a destrinchar aspectos técnicos, científicos e metodológicos do estudo da interface entre a água salgada subterrânea do mar e a água doce do solo continental.

- A maior parte da população mundial está situada próxima à Costa, e normalmente também é onde estão todos os corpos aquíferos do mundo. Cerca de 50 por cento da água consumida pela população brasileira, vem de aquíferos. Várias regiões do Brasil, as principais capitais, são majoritariamente abastecidas desse recurso subterrâneo. E se esse recurso for utilizado sem controle, em excesso, ou sem o cuidado de gerenciamento desse uso, pode se dar o problema de salinização. Os trabalhos apresentados aqui nesse evento dizem respeito a evolução dos estudos sobre essa temática. Os maiores especialistas do mundo nesse tema estavam aqui em Búzios e conseguimos ter discussões técnicas muito interessantes, fizemos uma excursão para mostrar aspectos dos aquíferos costeiros da Região dos Lagos, e inclusive alguns cientistas propuseram pesquisas e estudos em conjunto sobre a Região dos Lagos – disse Cardoso.

A professora e engenheira civil, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Suzana Montenegro, também foi uma das organizadoras e contribui para o esclarecimento do assunto:

- Por usarmos essa água que está muito próxima do mar, a tendência é haver essa intrusão, como nós chamamos. Alguns grupos têm estudado isso há muitos anos no Brasil, há pelo menos uma década, tentando acompanhar esse processo. Não há evidências na maioria dos casos desta ocorrência de intrusão de maneira generalizada, mas sim em alguns pontos da Costa e em algumas cidades – salientou.

A nacionalidade mais bem representada, até mais do que a brasileira, foi a holandesa, e isso tem um motivo: os holandeses vivem a questão da salinidade do solo no dia-dia, por isso há um grande desenvolvimento técnico naquele país sobre esse questão. Eles trouxeram uma série de ideias que podem ser aplicadas aqui. (BA)

Primeira Hora - 30/06/2012 - Bruno Almeida
 
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