Empresas de aqusição sísmica e de serviços de perfuração de poços devem sentir fortemente o impacto da queda nos investimentos da Petrobras planejados para o período 2015-2019, na avaliação do professor do Grupo de Economia de Energia da UFRJ, Edmar de Almeida.
Almeida defende a necessidade de as políticas para o setor serem repensadas, de modo a atrair outras companhias para as atividades que receberão menor atenção da Petrobras. “A conclusão que eu tiraria desse novo plano de negócios é que ele é um plano para salvar a Petrobras, agora precisamos de outro plano para salvar o setor de petróleo no Brasil”, afirma.
Com a maior produtividade do pré-sal e a redução da meta de produção de óleo, a Petrobras vai necessitar contratar menos bens e serviços do que era projetado no plano anterior.
A petroleira anunciou que vai direcionar 89,4% do capex para a área de produção, com foco em águas profundas, deixando de lado a exploração em terra e no pós-sal, gás e energia e o refino.