O Cade aprovou sem restrições a fusão entre a Shell e a BG no Brasil, conforme despacho publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (8/7).
Em abril deste ano, a companhia anglo-holandesa anunciou uma oferta de US$ 70 bilhões para a compra da britânica, na maior fusão da indústria de óleo e gás nos últimos 20 anos.
Os ativos exploratórios das companhias no Brasil somam quase 10 mil km², num total de 14 blocos nas bacias de Barreirinhas, Santos e Espírito Santo. A estimativa é de que a produção brasileira total das empresas seja de 150 mil barris/dia de petróleo e de 550 mil boe/dia até 2020.
Atualmente, a BG detém 25% do campo de Lula, 30% de Sapinhoá, 30% de Lapa e 25% de Iara, enquanto a Shell detém 20% de participação no consórcio de Libra. A Petrobras é operadora de todos esses ativos.