logo
  • Ies Brazil

 

Enquete

Gás de Folhelho

Vamos ter uma revolução do gás de folhelho no Brasil?

» Go to poll »
1 Votes left

jVS by www.joomess.de.

Mídias Sociais

FacebookTwitterLinkedin

Retorno ao Paraná é destaque da 12ª rodada

O retorno das atividades exploratórias na Bacia do Paraná foi o grande destaque da 12ª rodada de licitações da ANP, realizada nesta quinta-feira (28/11), no Rio de Janeiro. Ao todo, foram arrematados 16 dos 19 blocos ofertados na região, um total de R$ 32,3 milhões arrecadados em bônus de assinatura.

A Petrobras levou sete blocos exploratórios, quatro sozinha e cinco em consórcio com a Cowan. A Petra, que concentrou toda sua aposta na bacia, formou consórcio com a Bayar (três áreas) e Tucuman, Copel e Bayar (outras quatro áreas), levou a concessão e operação de sete blocos.

"A Bacia do Paraná reapareceu no cenário de exploração e produção de petróleo do país", afirmou a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, durante entrevista coletiva. A avaliação da agência, e também de executivos do setor, foi de que a concorrência superou as expectativas. A agência começou o dia falando em um bônus de assinatura de R$ 50 milhões e a licitação de 40 áreas.

No final, a concorrência arrecadou R$ 165,19 milhões e foram arrematados 72 blocos exploratórios, de um total de 240. Serão acrescidos 42,4 mil km² de área exploratória após a licitação, que teve o seu maior bônus no valor de R$ 15,1 milhões para a área REC-T-89, dado sozinho pela Petrobras. A estatal levou, ao todo, 49 blocos, sendo 43 blocos como operadora e seis, como sócia.

A novata Tucumann foi a segunda empresa em número de blocos arrematados na concorrência. Ao todo, dez áreas serão operadas pela empresa curitibana de engenharia.
Outro destaque foi a parte de áreas maduras da concorrência, que ao todo representaram 52 novos blocos exploratórios, sendo 24 blocos em Sergipe-Alagoas e 30, no Recôncavo. Ao todo, foram ofertados 150 blocos nessas duas bacias. Surpreendeu a parceria da Petrobras com a Nova Petróleo e a ausência da Gran Tierra, que vem apostando em reservatórios não convencionais.

Avaliações iniciais feitas pela ANP indicam que o poço seco perfurado pela própria agência na parte baiana da Bacia do São Francisco pode ter minado o interesse da indústria na região, que acabou não recebendo nenhuma oferta. A Bacia do Parecis, que também ficou sem oferta, pode também ter sido afetada por dados de poços perfurados pela Petrobras.

A diretora da ANP, no entanto, afirma que é preciso mais estudos para entender o que aconteceu no Parecis. "É preciso uma avaliação com mais calma", disse, sinalizando que 2014 será um ano de "grande reflexão" para balanço do que aconteceu com as rodadas e o apetite das empresas.

Com a realização da 11ª rodada, que aconteceu em maio, o leilão de Libra e o leilão de hoje, o país ganha 190 novos contratos de concessão de áreas exploratórias.

Descentralização dos investimentos pouco avançou com a 12ª Rodada

Falta de indicação para infraestrutura e crise na OGX afastam novos players e interesse em novas fronteiras

Os resultados da 12ª Rodada indicam que um dos principais objetivos da licitação, a descentralização dos investimentos exploratórios, pouco avançou com o leilão desta quinta-feira (28/11), diante da forte presença da Petrobras e do baixo interesse dos agentes nas novas fronteiras.

Ao todo, a estatal brasileira está presente em 49 dos 72 blocos arrematados no leilão. Ou seja, apenas 23 blocos, que respondem por 32% do total, foram arrematados por empresas ou consórcios sem a participação da Petrobras.

Para o pesquisador do Grupo de Economia da Energia do Instituto de Economia da UFRJ, Marcelo Colomer, os atrasos na divulgação do Plano de Expansão da Malha Dutoviária de Transporte (Pemat) e a crise da OGX podem explicar a fraca presença de novos players. Vale lembrar que dos 21 inscritos no leilão, 11 bidaram.

"Existe um risco geológico inerente a essas áreas de nova fronteira, mas há riscos acima do solo. O fato de não ter havido ainda uma indicação do Pemat cria um risco adicional para esses investidores, porque algumas dessas áreas são afastadas da malha já existente e não há a menor previsão de novos gasodutos para essas regiões", Opina Colomer.

Segundo o pesquisador, a falta de infraestrutura torna projetos integrados de produção de gás associada a termelétricas como a única alternativa de monetização. A opção, contudo, representa mais um risco para as empresas produtoras, já que precisam entrar em leilões de energia sem garantia de sucesso. Além disso, os preços do gás negociado com térmicas são pouco atrativos e a sazonalidade no despacho compromete a eficiência da produção.

"Existe ainda a questão do projeto de lei (que muda a Lei do Gás) em tramitação e a crise da OGX. Isso mexe com a estabilidade regulatória. Além disso, empresas menores, principalmente as brasileiras, estão tendo uma dificuldade um pouco maior de financiamento relacionado ao risco que a OGX", explica.

Para Colomer, contudo, os ágios registrados no leilão, que chegaram a superar os 2.000% em algumas áreas e renderam um bônus de R$ 165,2 milhões à ANP, não permitem classificar a rodada como um "fracasso".

Petra quer replicar modelo do Parnaíba na Bacia do Paraná

Confirmada descoberta, a estratégia é replicar modelo da OGX, no Maranhão

A Petra que arrematou oito blocos na Bacia do Paraná, três no estado de São Paulo e cinco no Paraná, que replicar o modelo executado na bacia do Parnaíba, onde está associada à OGX Maranhão, responsável pela operação dos blocos.

A petroleira planeja realizar reprocessamento sísmico e adquirir novos dados das áreas arrematadas. Embora tenha apresentado 30 mil UTs, não tem definido ainda se irá perfurar poços nos primeiros quatro anos do primeiro período exploratório.

Dos oito blocos adquiridos da Bacia, três foram em parceira com a Bayar, em São Paulo, e os outros cinco em associação com a Tucumann, Copel e Bayar.

A formação de consórcio entre a Petra, a Copel e os demais sócios vinha sendo costurada há alguns meses. A petroleira, que já mantém atividades exploratórias nas bacias do São Francisco, Tucano Sul, Pernambuco, Paraíba, Parnaíba e Amazonas, foi procurada pela Copel, que fez sua estreia nessa rodada da ANP.

Consórcio Nova Petróleo/Petrobras prevê investimento de R$ 10 mi

Empresas arremataram quatro blocos na bacia Sergipe-Alagoas, na 12ª Rodada de Licitações da ANP

O consórcio Nova Petróleo/Petrobras prevê investir cerca de R$ 10 milhões nos quatro blocos arrematados na 12ª Rodada, na bacia de Sergipe-Alagoas. A expectativa do grupo é perfurar entre dois e três poços na área, reprocessar dados já existentes e adquirir levantamento sísmico 2D.

O plano do consórcio é começar os primeiros trabalhos de campo apenas em 2015, quando pretende iniciar a aquisição de dados sísmicos. Ao longo do próximo ano, a atividade na região ficará direcionada ao trabalho de reprocessamento.

A Nova Petróleo mantém outras cinco áreas exploratórias no Recôncavo, adquiridas na 11ª Rodada. A petroleira está finalizando a contratação de levantamento de 120 km² de 3D para esses blocos, mas não revela o nome da empresa que ficará responsável pela campanha sísmica, que terá início em março.

A companhia produz 283 bpd de óleo extraídos dos campos de São Estevão, Rio Grande e Tico-Tico, no Recôncavo. A meta, segundo executivos da petroleira brasileira, é fechar 2013 com uma produção de 300 bpd.

Alagoas deve atrair R$ 64 milhões em investimentos exploratórios

Petrobras, Geopark, Nova Petróleo e Trayectoria levam 22 dos 48 blocos ofertados na parte alagoana da Bacia Sergipe-Alagoas

Os blocos arrematados durante a 12ª rodada na parte alagoana da Bacia Sergipe-Alagoas devem gerar cerca de R$ 64 milhões em investimentos exploratórios, de acordo com previsão da ANP. Ao todo, foram negociados 16 blocos no estado, dos 50 ofertados e distribuídos nos setores SSEAL-T2 e SSEAL -T3. Os ativos foram arrematados pela Petrobras, Geopark, Nova Petróleo e Trayectoria.

Ao Norte da Bacia, no SSEAL-T2, a Petrobras levou cinco blocos: SEAL-T-112, SEAL-T-142, : SEAL-T-143, SEAL-T-165 e SEAL-T-177, com bônus total de R$ 14 milhões.

A Trayectoria, por sua vez, levou as células SEAL-T-118, SEAL-T-154 e SEAL-T- 155, com aporte inicial de R$ 1,88 milhão. A colombiana tentou, ainda, os blocos SEAL-T-142, SEAL-T-165 e SEAL-T-177, mas perdeu a concorrência para a Petrobras.

No setor SSEAL-T3, a Petrobras entrou sozinha, sem concorrência, nos blocos SEAL-T-198, SEAL-T-208 e SEAL-T-229, com bônus total de R$ 12 milhões. Ao sul, próximo ao limite entre Alagoas e Sergipe, Petrobras não será operadora, mas formou sociedade (50%-50%) com a Nova Petróleo. O consórcio levou quatro áreas: SEAL-T-279, SEAL-T-280, SEAL-T-291 e SEAL-T-292, com bônus acumulado de R$ 9,6 milhões.

A Geopark chegou a bidar o SEAL-T-280, mas perdeu com um lance de R$ 143 mil, contra R$ 4.488 milhões do consórcio Nova Petróleo/Petrobras. Ainda assim, petroleira levou sozinha o SEAL-T-268 – área adjacente ao bloco disputado – com bônus de R$ 143 mil.

O conteúdo local nos blocos arrematados em Alagoas superiores a 84% para a fase de desenvolvimento e entre 70% e 75% para as fases de exploração. O bônus de assinatura total do setor SSEAL-T2 foi de R$ 16 milhões, com ágio de 759%. No SSEAL-T3, serão pagos R$ 22 milhões, representando ágio de 2.324%.

Parnaíba frustra expectativa e tem apenas um bloco leiloado

Única empresa interessada na área, Geopark Brasil E&P arrematou apenas um bloco, o PN-T-597

A Geopark Brasil E&P foi a única empresa interessada nos blocos ofertados pela ANP na Bacia do Parnaíba, na 12ª Rodada, contrariando o otimismo do mercado. A companhia arrematou apenas um bloco, o PN-T-597, no setor SPN-O.

A empresa ofereceu um bônus de R$ 920.597 pelo ativo e assumiu um compromisso de conteúdo local de 80% na fase de exploração e 85% na fase de desenvolvimento.

Ao todo, a ANP ofereceu 32 blocos na Bacia do Parnaíba.

Bacias de Parecis e São Francisco não recebem propostas

A ANP ofertou, ao todo, 46 blocos nas duas áreas durante a 12ª Rodada de Licitações

As bacias Parecis e de São Francisco encerraram a 12ª Rodada sem qualquer proposta. A ANP ofertou, ao todo, 46 blocos nas duas áreas.

Em Parecis, foram oferecidos 14 blocos nos setores SPRC-L e SPRC-O. Já no São Francisco, a agência ofertou 32 ativos no setor SSF-N.

Além de Parecis e São Francisco, as bacias Acre-Madre de Dios e Parnaíba também não contaram com grandes interesses. As duas áreas tiveram apenas um bloco arrematado cada.

Bacia Acre-Madre de Dios recebe apenas uma proposta

Petrobras adquire único bloco arrematado entre os nove ofertados

Dos nove blocos ofertados pela ANP na bacia do Acre-Madre de Dios, apenas contou com interesse das participantes da 12ª Rodada. O bloco AC-T-8, localizado no setor SAC, foi adquirido pela Petrobras (100%).

Em lance único, a empresa ofereceu bônus de R$ 295 mil, ágio de apenas 0,16%, e assumiu um compromisso de conteúdo local de 70% na fase de exploração e 85% na fase de desenvolvimento.

Geopark contrata sísmica 2D para a Bacia Potiguar

A expectativa é que a campanha de aquisição de dados seja iniciada no próximo ano

A Geopark lançou recentemente licitação para a aquisição de 342 km de sísmica 2D na área dos blocos POT-T-619, POT-T-620, POT-T-663, POT-T-664 e POT-T-665, todos na Bacia Potiguiar e arrematados na 11ª rodada de licitações da ANP, realizada em maio. A informação é do presidente da empresa no Brasil, Dimas Coelho, que participou da 12ª rodada de licitações da ANP, realizada nesta quinta-feira (28/11).

A expectativa da empresa é que a campanha de aquisição de dados seja iniciada no próximo ano. A empresa também licita, em conjunto com a Nova Petróleo, a aquisição de dados sísmicos em quatro blocos na Bacia do Recôncavo.

A Geopark arrematou na 12ª rodada a concessão de dois blocos exploratórios, um na Bacia do Parnaíba e outra na Bacia de Sergipe-Alagoas.

Colombiana Trayectoria fura dois poços em Sergipe

Petroleira arrematou 10 blocos na 12ª de licitações da ANP

A colombiana Trayectoria O&G pretende perfurar dois poços exploratórios na área dos 10 blocos arrematados na 12ª rodada de licitações, realizada nesta quinta-feira (28/11), no Rio de Janeiro. A informação é da diretora da empresa, Dora Espinosa.

A empresa, que também é controladora da Integral, que tem a concessão do bloco SEAL-T-187, está cotando no mercado o afretamento de uma sonda para a perfuração de um poço na área do bloco. A previsão é que o poço seja perfurado em 2014 e tenha 1.200 m de profundidade.

"O Brasil é um país que acreditamos muito", diz a diretora da empresa colombiana. A arrematou todos os seus blocos com bônus mínimo.

Alvopetro fará três novos poços no Recôncavo

Perfurações serão feitas em três das quatro áreas que a empresa arrematou na bacia

A Alvopetro pretende perfurar três poços na área dos blocos REC-T-169, REC-T-198, REC-T-255, na Bacia do Recôncavo. As áreas foram arrematadas nesta quinta-feira (28/11), durante a 12ª rodada de licitações, realizada no Rio de Janeiro.

A empresa também arrematou a concessão do bloco exploratório REC-T-256, onde o compromisso proposto prevê apenas a aquisição de dados sísmicos. "Estamos reforçando nosso portfólio", afirmou o presidente da empresa no Brasil, Carlos Eduardo de Freitas.

A petroleira é atualmente a empresa com o maior número de blocos exploratórios na Bacia do Recôncavo. São ao todo nove blocos , sendo sete arrematados na 9ª rodada de licitações, em 2007, e dois da 11ª rodada, realizada em maio.

A Alvopetro fechou recentemente o afretamento da sonda Kazumi Miura, da Sonangol Starfish, para a campanha de perfuração de até seis poços em seus blocos exploratórios na Bacia do Recôncavo. O acordo prevê dois poços firmes e até quatro poços contingentes.

Petrobras é destaque no Recôncavo e encerra 12ª Rodada como maior vencedora

Estatal arremata 20 dos 30 blocos da Bacia do Recôncavo; 12ª Rodada rendeu bônus de R$ 165,2 mi

A ANP acumulou R$ 165,2 milhões em bônus de assinatura na 12ª Rodada realizada nesta quinta-feira (28/11). O leilão terminou com a Petrobras como maior vencedora. Somente na Bacia do Recôncavo, última área disputada na licitação, a empresa arrematou 20 dos 30 blocos negociados, sendo 18 como operadora.

A estatal, sozinha, arrematou dez dos 16 blocos do setor SREC-T2 negociados. Os outros seis ficaram com a Trayectoria. Quatro ativos não tiveram interessados. O investimento total previsto nas áreas arrematadas é de R$ 98,29 milhões. Os ativos arrematados no setor renderam um bônus de R$ 56,719 milhões - ágio de R$ 1.163,60%.

Já no setor SREC-T4, a Petrobras terá participação em dez dos 14 blocos arrematados, sendo oito como operadora e outros dois arrematados em parceira com a Cowan (60%). A Alvopetro ficou com os outros quatro blocos. Ao todo, a ANP arrecadou R$ 22.375 milhões em bônus com as áreas negociadas no setor SREC-T4, com ágio de R$ 453,12%. As áreas negociadas devem demandar investimentos de R$ 54,921 milhões.

Segue, abaixo, o resumo dos vencedores da Bacia do Recôncavo:

Setor SREC-T2

- Petrobras: REC-T-32, REC-T-40, REC-T-50, REC-T-51, REC-T-52, REC-T-60, REC-T-61, REC-T-70, REC-T-80, REC-T-89;
- Trayectoria (100%): REC-T-59, REC-T-68, REC-T-69, REC-T-78, REC-T-79, REC-T-88;
- Blocos sem oferta: REC-T-31, REC-T-109, REC-T-120, REC-T-23;

Setor SREC-T4

- Alvopetro (100%): REC-T-169, REC-T-198, REC-T-255, REC-T-256;
- Petrobras (100%): REC-T-194;
- Petrobras (40%, operador), Cowan (30%), Ouro Petro (30%): REC-T-208;
- Cowan (60%, operador), Petrobras (40%): REC-T-209, REC-T-281
- Petrobras (40%, operador), GDF Suez (25%), Ouro Petro (35%): REC-T-225, REC-T-239, REC-T-240, REC-T-253, REC-T-254, REC-T-268

Brasil Energia - 29/11/2013

 


Últimas notícias

As mais lidas