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LabSis/UFRN amplia monitoramento

O Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) montou neste fim de semana mais quatro estações sismológicas no município de Pedra Preta, a fim de verificar se a área epicentral é a mesma estudada nos anos de 2010 e 2011. Isso, em virtude dos vários abalos sísmicos de magnitude acima de 3.0 na escala Richter, registrados nos últimos dias.

Os abalos sísmicos em Pedra Preta começaram no dia 25 de outubro e, desde então, a equipe do LabSis (UFRN) vem fazendo visitas à região.Em 6 de novembro, técnicos percorreram a área mais próxima do epicentro para verificar, novamente, os efeitos dos tremores e levantar possíveis locais para instalação de mais estações sismográficas na região. A área epicentral as localidades de Baixa da Beleza e Toco Preto foram as mais afetadas.

O coordenador do LabSis/UFRN, professor Joaquim Ferreira, disse que as quatro estações somam-se a uma estação que já havia sido instalada em Pedra Preta, sendo que o último tremor de terra e de magnitude 1.6, ocorrido às 21h40 do domingo (10), foi registrado pela estação sismológica do município de Riachuelo, a 70 km de Natal.

"Essa pausa pode significar tanto o início de um período de baixa atividade quanto um período de acumulação de energia que precede um evento de maior magnitude", disse o professor.

Bate-papo

José Augusto Freitas Rego, vice-presidente do Crea-RN:

A que conclusão chegou esse relatório feito em Pedra Preta?

Nós detectamos várias fissuras e rachaduras nos imóveis provenientes desses abalos sísmicos. O que nós constatamos é que boa parte dessas moradias não teve nenhum acompanhamento técnico, são moradias sem nenhuma estrutura que venha a suportar pequenos abalos sísmicos. É bem verdade que nós não podemos ter uma previsão da amplitude desses abalos, mas existe tecnologia que suporta abalos, como no Japão onde existe uma tecnologia bem avançada. Mas no caso específico é importante que o município tenha dentro de sua infraestrutura engenheiros e profissionais para orientação dos moradores e proprietários para que tenham edificações com a mínima infraestrutura possível dentro dos padrões estabelecidos pela ABNT.

A população corre risco, diante do laudo elaborado pelo Crea?

Não digo a população, mas existem moradias que devam ser interditadas, para que se haja uma averiguação melhor, porque apresentam fissuras de grande avaria. As moradias não têm estrutura para suportar abalos, algumas antigas. As moradias novas tem que seguir padrões de prevenção contra os tremores? Sem dúvida, acho que a própria prefeitura podia exercer a questão da engenharia pública, já que boa parte da população é de baixa renda. Essa engenharia pública seria importante para todas as moradias terem um acompanhamento técnico, entendendo que uma cidade como Pedra Preta, passível de abalos sísmicos, embora de pequenas amplitudes, é importante que as casas sejam estruturadas para minimizar esses efeitos sísmicos. Acho que deveria ser uma norma para todos os municípios do Brasil, onde as prefeituras tinham a sua disposição, até talvez bancados pelo governo federal, engenheiros e profissionais da agronomia e da arquitetura, até para dar suporte no planejamento urbano e ocupação do solo em todas as cidades do interior.

Tribuna do Norte - 12/11/2013

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