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Manati produzirá menos em 2014
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- Criado em 09/08/2013
A Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP) reduziu a previsão de produção diária de gás natural no campo de Manati, na Bahia, para 5 milhões a 5,5 milhões de metros cúbicos em 2014. Maior produtor de gás natural do Brasil, Manati forneceu 6,6 milhões de metros cúbicos/dia em junho e deve fechar o ano com média de 5,5 milhões a 6 milhões de metros cúbicos/dia.
Segundo o diretor-geral da empresa, Lincoln Guardado, a queda para 2014 se deve a uma série de fatores. Os principais são a previsão de uma parada de produção, de até 10 dias, para a instalação de uma estação de compressão, o atraso na tomada de decisão entre os sócios para a contratação deste equipamento e um desgaste maior do reservatório, devido a uma produção de gás maior em 2013 para atender a demanda das termelétricas.
"A perda de energia [do reservatório] é inexorável e normal. Daí a necessidade da estação de compressão", afirmou Lincoln, em teleconferência com analistas sobre o resultado da companhia no segundo trimestre. Ele acrescentou que, com o equipamento, a meta de produção diária no campo retornará ao patamar de 6 milhões de metros cúbicos em 2015 e 2016. O declínio natural da produção no reservatório é de 10% ao ano.
O consórcio do qual a QGEP faz parte pretende realizar a licitação para a contratação da estação de compressão nos próximos meses. Manati está localizado no bloco BCAM-40, na bacia de Camamu, na Bahia, em que a QGEP possui 45% de participação. A Petrobras é a operadora, com 35%. Completam a sociedade a Brasoil e Rio das Contas Produtora de Petróleo, cada uma com 10%.
Na teleconferência, Guardado afirmou que não vê impactos no cronograma de atividades do bloco BS-4, na bacia de Santos, em que a Petrobras vendeu sua participação de 40% para a OGX. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) intimou as duas empresas a prestar esclarecimentos sobre o negócio.
"Acompanhamos o assunto e nos interessamos porque é importante e são nossos sócios. Mas não vejo qualquer evento que venha agravar um pouco ou impedir a continuidade desse projeto", disse o executivo. "A OGX tem feito todos os aportes necessários que demandamos no BS-4".
No bloco, estão previstos o desenvolvimento do campo de Atlanta e a perfuração do prospecto de Piapara, na camada pré-sal, em 2014. A QGEP tem 30% de participação no BS-4. Outros 30% pertencem à Barra Energia.
Valor Econômico - 09/08/2013 - Por Rodrigo Polito | Do Rio