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23 de Junho (Declaração da Antártida como território de livre pesquisa em 1961)
26 de Maio (Fundação do primeiro Departamento de Geofísica no Brasil em 1972)
20 de Novembro (Abertura do 1º Congresso da Sociedade Brasileira de Geofísica em 1989)
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Ações preventivas e emergenciais para desastres naturais

O que foi feito e o que falta fazer para solucionar e prevenir os estragos ocasionadas pelos desastres naturais. Estes foram o mote do encontro, que reuniu na quarta-feira (28/11), no Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, representantes de diversos órgãos dos governos federal e estadual, e Prefeitura do Rio.

O evento lembrou, principalmente, os danos causados pelas chuvas de janeiro e abril de 2010, em Niterói e Angra dos Reis, no Rio, e na Região Serrana, em janeiro de 2011, apresentando um balanço da situação, pelos órgãos e entidades envolvidos no estudo do tema.

O geólogo Cássio Roberto da Silva representou o Serviço Geológico do Brasil (CPRM). Ele apresentou as atividades realizadas pela empresa e deu ênfase às ações de mapeamento de risco realizadas nas áreas atingidas. O geólogo falou também sobre o início desse trabalho, antes não realizado pela instituição. "A CPRM não tem tradição em desastres, estamos aprendendo a trabalhar com isso, principalmente depois da chamada do governo federal para a setorização de risco geológico nas áreas atingidas pelas chuvas. Foi um desafio. Hoje temos cerca de 50 geólogos trabalhando em desastres", ressaltou. Cássio lembrou que a meta da CPRM é mapear 821 municípios até 2014. "E até dezembro deste ano, a meta é concluir os 286 municípios, em todo o Brasil". O geólogo aproveitou para lembrar da implantação do Sistema de Cadastro de Deslizamentos e Inundações (SCDI), que, até 2014, esses municípios deverão ter acesso.

Na abertura do evento, o presidente do Clube de Engenharia, Francis Bogossian, explicou a importância do debate sobre as ações, defendendo a criação de um único órgão federal para fazer a organização geotécnica. Anna Laura Nunes, da Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica (ABMS), concordou: "a centralização de ações poderia ser mais eficiente para resolver esses problemas próximos".

Geólogo lança livro

O geólogo e diretor-presidente da ARS Geologia (SP), Álvaro Rodrigues dos Santos, encerrou o ciclo de palestras com apresentação de seu livro 'Enchentes e Deslizamentos: Causas e Soluções', sobre áreas de risco no Brasil, lançado este ano. O geólogo elogiou os profissionais "de alta qualidade" da CPRM que atuam nesse setor, e defendeu a tomada de medidas preventivas e não apenas emergenciais, falando também dos erros suscetíveis. "Estamos melhores no ponto de vista tecnológico. Mas temos que perceber o risco de acomodamento ao enfoque emergencial. Recuperar o foco nas medidas e ações preventivas e corretivas, que vão evitar a produção de novas áreas de risco", explicou. Rodrigues enfatizou a importância da carta geotécnica e carta de riscos: "a carta geotécnica é fundamental, é o nosso documento de planejamento".

O ex-presidente da ABMS, Alberto Sayão, finalizou o encontro com uma avaliação das apresentações, mediando um debate entre os participantes, entre eles, representantes do Serviço Geológico do Estado do Rio de Janeiro (DRM), Fundação GeoRio, Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica (ABMS), Secretaria de Estado de Obras, Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e Ministério das Cidades.

Serviço Geológico do Brasil - CPRM - Imprensa

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