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Petroleiras miram óleo e gás no Norte do País

Espécie de prima pobre das riquezas do pré-sal da Região Sudeste, a Margem Equatorial brasileira é o objetivo imediato das grandes petroleiras interessadas em expandir suas áreas de atuação no País.

A faixa litorânea que cruza cinco bacias com potencial petrolífero, do Amapá ao Rio Grande do Norte, será oferecida à iniciativa privada em maio de 2013, a se confirmar a intenção do governo manifestada pelo ministro Edison Lobão (Minas e Energia).

A 11ª rodada de licitações organizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) disponibilizará até 174 blocos. A metade exata, 87, fica na margem equatorial. Os demais, todos terrestres, possuem reservatórios de gás natural, como já constatado na Bacia do Solimões.

O crescimento da oferta de gás é uma necessidade do País, disse ontem a presidente da Petrobrás, Graça Foster, ao falar sobre o memorando de entendimentos firmado com a petroleira nacional HRT, que já descobriu gás na Amazônia.

"A HRT anunciou descobertas interessantes. (...) Nós temos também descobertas interessantes na Bacia do Solimões, no Amazonas. (...) Temos proposta de fazer análise em conjunto para otimizar custos operacionais, custos futuros de ambos os lados", disse ela, referindo-se à produção e ao escoamento do gás amazônico.

Incertezas

A atração que a Margem Equatorial exerce sobre as empresas tem duas razões importantes. A primeira é a incerteza quanto à oferta de blocos do pré-sal pelo governo. O leilão inaugural do pré-sal pelo sistema de partilha foi marcado pelo ministro para novembro de 2013. Mas a realização depende da aprovação pelo Congresso da nova Lei dos Royalties.

Além do mais, a oferta do pré-sal privilegia a Petrobrás, avaliam eles. Ao sancionar o marco regulatório do pré-sal, em 2010, o governo deu à principal empresa brasileira do setor a condição de operadora única dos blocos, com 30% de participação nos futuros consórcios.

A segunda razão do interesse pela margem é bem mais simples: ganhar dinheiro. Isso porque a chance de haver petróleo no fundo do mar no Norte e Nordeste brasileiros é grande, indicam os estudos. Já foram achados reservatórios na costa do Suriname e da Guiana Francesa, continuação da margem equatorial brasileira, e nas bacias do Ceará e Potiguar. Outro aspecto que gera otimismo é a localização de jazidas petrolíferas na costa oeste da África.

"Nos últimos cinco anos, diversas descobertas de campos de óleo, gás e condensado foram feitas nas águas profundas de Gana, do outro lado do Oceano Atlântico Equatorial. Cerca de 15 acumulações de óleo leve foram descobertas. O campo de Jubilee é o mais notável, com reservas estimadas em cerca de 1 bilhão de barris de óleo e um trilhão de pés cúbicos de gás", afirma o geólogo Pedro Victor Zalán.

O Estado de S. Paulo - 17/10/2012 - Sergio Torres
 
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