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GXT: Processamento de dados geofísicos

Empresa internacional de prestação de serviços geofísicos com sede em Houston, a GX Technology, do grupo ION, atua no Brasil desde 2011 com um centro de processamento de dados (CPD) para atender a indústria do petróleo.

No escritório localizado no Rio de Janeiro, a empresa tem como atividade principal o fornecimento de serviços geofísicos e a maioria de seus empregados trabalha com o processamento de dados sísmicos. Por isso necessita de mais geofísicos do que de geólogos. São oito geofísicos para um geólogo.

Enquanto os geofísicos processam os dados no CPD, o geólogo atua na área de representação de companhias de aquisição. Além disso, o geólogo também serve como técnico responsável junto ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), já que a geofísica ainda não é reconhecida como profissão pelo CREA.

Em termos de experiência, quatro geofísicos têm mais de quatro anos de formados. Dois deles são estrangeiros. Para Andrew Phipps, gerente geral da empresa, há falta de geofísicos brasileiros experientes no Brasil, mas ele acredita numa possível mudança deste quadro, já que foram criados vários CPD's bem sucedidos no Rio de Janeiro.

A preferência da empresa é por contratar profissionais com formação em geofísica, se possível, com mestrado ou doutorado. Mas isso não é o principal diferencial. Segundo Phipps, há diferenças na qualificação de geofísicos entre as diversas universidades brasileiras.

Perspectivas

Para os próximos três anos, a ampliação do quadro de geofísicos pela GXT, segundo Phipps, depende das condições de mercado, que por sua vez dependem da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e do Governo liberarem as rodadas de licitação de áreas de exploração petróleo.

"A falta de rodadas atrasou o nosso programa de crescimento em dois ou até três anos. O Brasil poderia ter uma indústria energética tão grande como toda a Europa junto, mas infelizmente estamos muito longe de ver isso por aqui! Caso as rodadas voltem a acontecer, possivelmente a empresa irá contratar mais cinco ou seis geofísicos até 2015."

Phipps reconhece que há escassez de geofísicos no Brasil e que as empresas do setor acabam tendo que buscar uma parte deles no estrangeiro para suprir esta carência. Mas quando esta tendência irá se reverter?

" É difícil enquanto o governo do Brasil é visto como intervencionista. A falta de constância com as rodadas, as mudanças das regras, as leis trabalhistas que desfavorecem a empresa (quando comparadas com as leis de outros países), além de impostos altíssimos que sofrem reajustes frequentes deixam as companhias estrangeiras com receio de investir pesadamente no Brasil. A ação de proteger os empregos atuais e criar novos empregos através de legislação funciona somente em curto prazo", analisou.

Contato

Os interessados que desejarem conhecer mais, tirar dúvidas ou enviar currículo, podem acessar o site http://www.iongeo.com/Careers/

23/10/2012

Comentários   

#1 liam ohalleron 24-03-2015 20:37
I speak Portuguese and have lived in Brasil for long periods of time.

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