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Cleveland M. Jones*

A próxima edição da Rio Oil & Gas está chegando ... Será que vamos ver mais exposições de rochas reservatório do pré-sal, como vimos em 2014?

Para aqueles que não puderam ver as amostras que a Petrobras expôs na Rio Oil & Gas de 2014, aqui estão algumas fotos que tirei das rochas no estande da Petrobras naquela exposição.

A grande variedade de fácies das rochas reservatório em exibição, identificadas apenas como "rochas sedimentares carbonáticas do pré-sal", extraídas de campos do pré-sal brasileiro, é impressionante, embora os campos individuais de onde foram tiradas as amostras não foram identificados.

Não é de admirar que as características dos reservatórios ainda surpreendem a alguns e causam descrença em outros, devido à porosidade secundária extremamente favorável que se desenvolveu em algumas rochas.

Junto com as seções saturadas de óleo extremamente grossos em alguns campos, incluindo o recentemente vendido campo de Carcará, os elementos para acumulações extremamente grandes e produtivas estão no lugar.

Não há dúvida de que os campos do pré-sal brasileiro são únicos e excepcionais, e que a Petrobras demonstrou ter a competência técnica para por esses campos em produção a 40 mil barris/dia por poço (e mais).

A grande questão é se a Petrobras tem a força financeira para continuar a desenvolver e produzir novas descobertas já mapeadas ou se ela terá que vender outras jóias da coroa como Carcará, apenas para que ela possa colocar outros campos em produção.

*Cleveland M. Jones é professor da Faculdade de Geologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e pesquisador do INOG Instituto Nacional de Óleo e Gás.

Oil Pro - 17/08/2016

 

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